Fundado em 1999 na Baixada Fluminense, com o objetivo de compartilhar informações referentes a segurança pública, o Conselho Comunitário de Segurança, juntamente com o 20° Batalhão de Polícia Militar do Estado de Rio de Janeiro, que abrange os municípios de Nilópolis, Mesquita e Nova Iguaçu, realizou na manhã de ontem, no auditório do Sincovani, o "Café Comunitário Intinerante". O encontro, que reuniu a sociedade civil e representantes do governo municipal, visou, principalmente, ouvir as demandas das comunidades, e então, fazer um levantamento em prol de soluções sobre problemas que atormentam a população. Estiveram presentes na reunião, o secretário de Assuntos Estratégicos, Marcelo Lessa, o Delegado Titular da 53ª DP (Mesquita), Dr. Julio Silva, o Comandante interino do 20º BPM, Mj. Maycon, a Coordenadora dos Conselhos Comunitários de Segurança, Mj. Cláudia, e o Presidente do Conselho de Segurança, Helio Jorge. Compareceram também, os vereadores Renato do Mercado, Arthur Legal, Gilson Cunha, Gerciano Luz, Marcelo Nozinho, Maurício Morais, que preside a Câmara Municipal, e, representando as mulheres iguaçuanas, a vereadora Giane Jura.
Entre tantos assuntos abordados e questionados na plenária, destaca-se a preocupação com o aumento constante da criminalidade na Baixada Fluminense. Aumento este, decorrente, principalmente, da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na capital. Motivo de orgulho do governador Sergio Cabral e de seu pupilo, o prefeito Eduardo Paes, as UPPs "expulsaram" das comunidades cariocas os narcotraficantes, que encontraram na Baixada e demais regiões metropolitanas o melhor refúgio. Em Nova Iguaçu, por exemplo, em bairros como Riachão e KM 32, crianças, entre 9 e 12 anos, andam pelas ruas com rifle em punho. Ex-morador do bairro Cerâmica, também em Nova Iguaçu, o presidente do CCS.NI, Helio Jorge, lamentou a invasão de meninos oriundos de comunidades dominadas pelo tráfico de entorpecentes.
"Estamos perdendo os nosso jovens. Temos que agir para não deixar que as crianças conheçam o mundo dos narcóticos", afirmou.
Entre tantos assuntos abordados e questionados na plenária, destaca-se a preocupação com o aumento constante da criminalidade na Baixada Fluminense. Aumento este, decorrente, principalmente, da instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) na capital. Motivo de orgulho do governador Sergio Cabral e de seu pupilo, o prefeito Eduardo Paes, as UPPs "expulsaram" das comunidades cariocas os narcotraficantes, que encontraram na Baixada e demais regiões metropolitanas o melhor refúgio. Em Nova Iguaçu, por exemplo, em bairros como Riachão e KM 32, crianças, entre 9 e 12 anos, andam pelas ruas com rifle em punho. Ex-morador do bairro Cerâmica, também em Nova Iguaçu, o presidente do CCS.NI, Helio Jorge, lamentou a invasão de meninos oriundos de comunidades dominadas pelo tráfico de entorpecentes.
"Estamos perdendo os nosso jovens. Temos que agir para não deixar que as crianças conheçam o mundo dos narcóticos", afirmou.
Policiais são incentivados
Desde a criação do Conselho Comunitário de Segurança, 14 anos se passaram, e mudanças são visíveis: além do aumento no número de policiais, a Baixada recebeu o batalhão de choque, auxilio de cães farejadores e nova viaturas. Mas, apesar das melhorias nos últimos anos, é inegável que temos muito o que avançar quando o assunto é segurança pública. No comando interinamente do 20° BPM, o Mj. Maycon afirmou que a ordem é dinamizar o patrulhamento. Segundo ele, o dinamismo na execução das ações aumentou a operacionalidade do policiamento em Nilópolis, Mesquita e Nova Iguaçu. Ele afirmou ainda, que está sendo realizado pelo comando geral do 20º BPM, um trabalho de incentivo aos policiais. O coronel ressaltou que, visando combater problemas pontuais em diversos bairros, vem sendo realizado um trabalho integrado entre as polícias civil e militar, e demais forças de segurança pública.
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